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Sistema de Indicadores de Desertificação para a Europa Mediterrânea

Risco de Salinização

Risco de Salinização

Risco de erosão sob:

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Combinar indicadores para calcular o risco de desertificação devido à salinização e erosão sob diferentes usos do solo
Editor DIS4ME: Jane Brandt <desertlinks@medalus.demon.co.uk>


A paisagem da Europa Mediterrânea é muito variada, desde o montado aberto e ondulante de Portugal, às vertentes declivosas, com olival cultivado em socalcos da Grécia. Mas existe um número de usos do solo, tais como pastagens e floresta de pinheiros que são comuns a várias áreas. Diferentes usos do solo, colocam diferentes exigências em termos da utilização dos recursos naturais e têm diferentes regimes de gestão. Consequentemente também têm diferentes riscos de desertificação. (Foto de C. Kosmas.)


Estas páginas dão exemplos de como foram obtidos os dados de campo para uma vasta série de indicadores, que constam da base de dados do DIS4ME. Descreve também a metodologia, para a combinação dos valores dos indicadores de forma a calcular o risco de desertificação, devido à salinização e erosão, e igualmente a aplicação da metodologia ao risco de erosão sob os seguintes usos do solo:

  • Pinhal
  • Cereal
  • Olival
  • Pastagens
  • Vinha
  • Quercus

O conceito de risco de desertificação resume a vulnerabilidade ou sensibilidade da terra a mais degradação ou desertificação, de acordo com as características fisicas, sócio-económicas e de gestão. A avaliação do risco é um pré-requisito de qualquer sistema de aviso antecipado. No DIS4ME a avaliação da sensibilidade à desertificação, incorporando indicadores do solo, vegetação, clima e gestão, podem ser calculada em termos de Áreas Ambientalmente Sensíveis (ESAs), e em um determinado ponto, como Índice de Sensibilidade à Desertificação (ESI).

As ferramentas apresentadas nesta secção do DIS4ME calculam o risco de salinização e o risco de erosão para uma determinada localização, de uma lista de factores (ou indicadores) estatisticamente significativos. Está disponível uma demonstração, utilizando os dados da ilha Grega de Lesvos. Além de sintetizar o risco de acordo com a situação corrente, as ferramentas podem ser utilizadas para prever mudanças no grau de risco, resultantes de mudanças em qualquer um dos factores contributivos.

Como exemplo, considere uma paisagem de colinas, onde o solo pode ser vulnerável à erosão. Se a terra é lavrada o risco de erosão do solo pode ser aumentado, particularmente, se ocorrer uma tempestade. Contudo, se a gestão agrícola assegurar que a cobertura vegetal ou culturas agrícolas são mantidas, o risco de erosão do solo pode ser grandemente reduzido. É a contribuição dos diferentes factores que contribui para o risco geral de desertificação.